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FOTO ARMY MEN: SOLDADO COM METRALHADORA |
A Lewis Gun, ou, simplesmente Lewis, era uma
metralhadora ligeira e foi inventada pelo coronel americano Isaac Newton Lewis,
em 1911. Além dela, ele inventou diversos artigos militares. Primeiramente,
essa arma foi utilizada pelos belgas e britânicos e somente depois é que o
Exército americano passou a usá-la.
A metralhadora Lewis, constituiu-se no
sustentáculo de muitas forças armadas no mundo inteiro, principalmente durante
a Primeira Guerra Mundial. Além de ser usada para dar apoio à infantaria nas
trincheiras, foi amplamente usada em aeronaves e carros de combate a Primeira
Guerra Mundial. Essa metralhadora tinha muitas vantagens em relação às outras
armas: era bem mais leve, possuía um baixo custo de produção e podia ser
operada sozinha.
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Metralhadora Lewis Gun - 1914 |
Status:
Peso: 12,7kg.
Ação: operada a gás.
Taxa de fogo: 550 tiros por minuto.
PRIMEIRA GUERRA
MUNDIAL
O exército
Belga foi a primeira força militar a adotar a metralhadora Lewis; quando os
alemães a encontraram pela primeira vez em 1914 (enquanto combatiam os Belgas),
eles a apelidaram de "A Cascavel Belga".
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Linha de instrução de tiro em posição deitada com a Lewis.
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Os Exército Britânico adaptou a Lewis, pouco depois
dos belgas, em 1914. Os primeiros
tanques britânicos, os Mark I estavam armados com metralhadoras Lewis. Foi
usada nas aeronaves britânicas, tanto operada pelos segundos tripulantes
(observadores ou apontadores) como arma primária, em complemento das
metralhadoras Vickers.
O Império Russo comprou 10,000 metralhadoras Lewis
do Governo Britânico em 1917, e encomendou outras 10,000 armas da Savage Arms
nos EUA.
Os Alemães também usaram metralhadoras Lewis
capturadas em ambas as Guerras Mundiais, e incluíam instruções sobre seu
funcionamento e manutenção como parte do treinamento de suas guarnições de
metralhadora.
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Uso da Lewis como arma antiaérea - I Guerra Mundial. |
O exército Norte-Americano nunca adotou
oficialmente a arma para uso da infantaria e ainda chegou ao ponto de tirar a
metralhadora Lewis dos Fuzileiros Navais Norte-Americanos enquanto chegavam a
França e a substituiram pela barata, inferior, e extremamente insatisfatória
metralhadora leve Chauchat francesa continuaram a usar a Lewis calibre .30-06
até a parte inicial da Segunda Guerra Mundial.
Ao final da Primeira Guerra Mundial mais de 50,000
metralhadoras Lewis foram produzidas nos EUA e Reino Unido e elas estavam quase
onipresentes no Fronte Ocidental, excedendo em números a Vickers em uma
proporção de 3:1.
USO EM AERONAVES:
A metralhadora
Lewis têm a distinção de ser a primeira metralhadora disparada de uma aeronave;
em 7 de junho de 1912 o Capitão Charles Chandler do Exército dos EUA disparou
um protótipo da metralhadora Lewis de uma aeronave Wright Model B Flyer.
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A metralhadora Lewis foi extensivamente usada nas
aeronaves Britânicas e Francesas durante a Primeira Guerra Mundial, quer como
arma de observador ou de atirador, ou como uma arma adicional à mais comum
Vickers. A popularidade da Lewis como metralhadora aérea foi em parte devido ao
seu baixo peso, o fato que era refrigerada a ar e que usava carregadores do
tipo tambor independentes com 97 tiros. Por causa disso, a Lewis foi montada
nos dois primeiros exemplares de produção da aeronave Bristol Scout C por Lanoe
Hawker no verão de 1915, montada a bombordo e atirando para frente e para fora
em um ângulo de 30° para evitar o raio da hélice.
NO SERTÃO DA PARAIBA:
Durante a chamada Revolta de Princesa, na Paraíba,
o “coronel” José Pereira chegou a ter cerca de 1.500 jagunços, fortemente
armados combatendo o Governo da Paraíba, e, tendo declarado o "Território
Livre de Princesa", com direito a Hino e tudo mais. O coronel foi
municiado e, sua guerra particular contra João Pessoa foi financiada,
sobretudo, pelos primos desse último, os "Pessoas de Queiróz", ricos
empresários da capital pernambucana. E entre o armamento do dito “coronel” ele
tinha em posse uma metralhadora Lewis inglesa, que era trabalhada pelo mestre
Abílio da metralhadora., isso por volta de Julho de 1930
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Metralhadora do Coronel José Pereira - Sertão da Paraíba, julho de 1930 |
FONTES DO TEXTO:
CENÁRIOS E FOTOGRAFIA ARMY MEN: Freitas
Júnior - Historiador & Poeta.
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