Wednesday, August 22, 2018

ARMY MEN XLV - A BATALHA DE OKINAWA




 
CENÁRIO ARMY MEN: Soldados Americanos (Cor Preta) contra uma defensiva japonesa. Okinawa 06 de Abril de 1945

 A Batalha de Okinawa marcou o último embate aeronaval da Segunda Guerra Mundial. Depois de ajudar a derrotar os nazistas no Atlântico Norte, a esquadra britânica pôde encaminhar uma força-tarefa para auxiliar no processo de asfixia do império japonês. Uma combinação de navios ingleses, canadenses, australianos e neozelandeses proporcionou 20% do poderio aeronaval empregado nas operações de ataque à ilha.
Ao lado dos americanos, essa força-tarefa sofreria os terrores do crescente e desesperado emprego por parte dos japoneses dos kamikazes. Após a quase aniquilação de sua frota ao longo do ano anterior, o Japão não podia mais se bater nos mares de igual para igual, como fizera em Midway ou em Guadalcanal. Sua única alternativa era procurar causar pânico e o máximo de danos aos inimigos com o emprego de aeronaves que se chocavam contra as embarcações aliadas. Empregando uma variação de ataques suicidas e bombardeios estratégicos, os japoneses conseguiriam, somente em 6 de abril de 1945, primeiro dia de sua ofensiva, afundar 60 embarcações inimigas.
O plano de batalha incluía o uso do supercouraçado Yamato, um gigante veterano da guerra que tinha por missão aportar ao largo de Okinawa e causar o máximo de destruição possível antes de ser afundado. Detectada na saída do porto pelos submarinos Hackleback e Threadfin, a pequena frota capitaneada pelo Yamato foi atacada pelas aeronaves dos porta-aviões da Força-tarefa 58. Após uma hora e meia de bombardeios, o orgulho da frota imperial explodiu e afundou, levando consigo 2,5 mil homens. A partir daí, a guarnição de Okinawa estava entregue à própria sorte. Após seis dias de ofensiva, os ataques japoneses começaram a rarear. No fundo do mar, milhares de homens de ambos os lados acabaram encontrando seu túmulo. Eram os últimos movimentos da guerra mais sangrenta de todos os tempos.




TEXTO EXTRAÍDO DE: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/reportagem/fechando-a-fatura-a-batalha-de-okinawa.phtml
 FOTOS & CENAS ARMY MEN: Freitas Júnior – Historiador & Poeta

Wednesday, August 15, 2018

ARMY MEN XLIV - ARTILHARIA DE MONTANHA

 
CENA ARMY MEN: SOLDADOS ALEMÃES EM MONTE CASTELO ITÁLIA - 14 DE NOVEMBRO DE 1944
  A artilharia de montanha é a vertente da artilharia que emprega bocas de fogo (peças ou obuses) especialmente concebidas para serem desmontadas e transportadas - em cargas separadas - através de terrenos difíceis.
As cargas separadas em que se dividem as peças e obuses de montanha são normalmente transportadas no dorso de animais (cavalos ou muares), mas podem também ser carregadas por pessoas ou por veículos. Quando são transportadas no dorso de animais, as cargas são colocadas em arreios especiais designados "bastes".
Apesar da designação, a artilharia de montanha não se destina a operar apenas em regiões montanhosas, mas sim em quaisquer regiões de difícil acesso, nomeadamente naquelas que sejam intransitáveis para a artilharia de campanha convencional. Para a atuação neste tipo de regiões, a potência de fogo e a mobilidade tática da artilharia é sacrificada em detrimento da facilidade de transporte estratégico e de operação em terrenos difíceis. Para além de ser usada em apoio das tropas de montanha, pelas suas características a artilharia de montanha também é empregue, com frequência, em apoio de tropas anfíbias e de tropas aerotransportadas, bem como - no passado - de tropas coloniais.
Vários modelos de peças e obuses de montanha desmontáveis foram desenvolvidos e empregues, sobretudo a partir da segunda metade do século XIX. No entanto, os primeiros projetos modernos de peças de montanha - de carregamento pela culatra, com recuo controlado e capazes de serem desmontadas e remontadas em unidades altamente eficientes - foram feitos por dois oficiais do Exército Helénico, em 1891 pelo major de engenharia Lykoudis e em 1893 pelo major de artilharia Panagiotis Danglis. Os seus projetos deram origem à peça montanha de 75 mm Schneider-Danglis 06/09.
A artilharia de montanha foi abundantemente empregue em operações de montanha, de desembarque anfíbio, coloniais e aerotransportadas durante o final do século XIX e quase todo o século XX.
A última grande boca de fogo de montanha a ser desenvolvida foi o italiano obus de montanha de 105 mm OTO Melara M56, introduzido em 1957 e ainda hoje usado por alguns exércitos.
Na atualidade, as peças e obuses de montanha estão largamente ultrapassados, tendo as suas funções sido assumidas pelos morteiros e pelos mísseis guiados. Além disso, a maioria dos obuses de campanha modernos podem ser aerotransportados por helicópteros e assim colocados em terrenos de difícil acesso.
 
Montagem de uma peça de montanha por artilheiros do Exército da Índia Britânica, no final do século XIX.
Transporte dos rodados de uma peça de montanha por um muar conduzido por um soldado da SS, durante a Segunda Guerra Mundial.



            
          FOTOS & CENAS ARMY MEN: Freitas Júnior – Historiador & Poeta



ARMY MEN BRAZIL - MILITARY SCENE

US soldiers in Vietnam. Vietnam, March 31, 1970