Cenário
Army Men: CUNHA-SP, 1932 - O setor serrano da cidade de
Cunha em são Paulo era estratégica para as forças Paulistas. A posição
privilegiada nas partes altas continha as frotas federais do presidente Getúlio
Vargas que vinham de Parati e tinham que obrigatoriamente passar por esse setor
que era considerada pelos Revolucionários Paulistas como A TRINCHEIRA
INTRANSPONÍVEL
Entre São José do
Barreiro, no nordeste paulista, e Cruzeiro, no sopé da serra da Mantiqueira,
fronteira com Minas Gerais, posicionou-se o grosso da tropa paulista para fazer
frente às tropas que viriam do Rio de Janeiro. Na linha Jataí e Areias,
posicionou-se força mista de infantaria e artilharia e sobre a ferrovia Central
do Brasil, em Queluz, destacamento de infantaria e artilharia. E em outros
lugares pelo Estado de São Paulo, outras tropas estabeleceram as defesas das
fronteiras.
Os primeiros combates
logo ocorreram. Os paulistas nas trincheiras de vanguarda de São José do
Barreiro, abriram fogo contra a tropa de Getúlio que avançava na penumbra da
estrada, depois de terem tomado Bananal. Atacando pelos flancos, a infantaria
paulista colocou as tropas do Getúlio em desvantagem. O combate com muitos
tiros durou horas, com grandes perdas de ambos os lados. A tropa getulista não
esperava encontrar paulistas aguerridos e destemidos, por isso recuou,
correndo. Como as espadas que muitos deles tinham à cintura atrapalhassem a
fuga, os soldados foram tirando da cintura a bainha com a espada e o cinto,
largando-os por onde corriam... No amainar dos combates, já altas horas da
noite, a tropa paulista, conforme já planejado, recuou para uma melhor posição,
no morro Fino, enorme morro na saída de São José do Barreiro. Nas trincheiras,
naquela madrugada dos primeiros combates, os soldados receberam uma garrafinha
de café, uma latinha do tamanho de um ovo, de leite condensado Nestlé e um pão
com bolachas...
E por três três meses,
os paulistas lutaram sozinhos contra todos os outros Estados. Na retaguarda, o povo se uniu para ajudar em
tudo o que fosse necessário, voluntários civis aviadores pilotando aviões,
outros lutando como soldados ou como padioleiros que recolhiam feridos
levando-os da frente de combate para a retaguarda, mulheres costuravam
uniformes, fazendo pão ou preparando alimentação que eram enviados aos
combatentes. Durante esses três
meses, uma luta desgastante de trincheiras, com sangrentos combates aconteceram
em várias frentes de luta, em especial nas fronteiras paulistas com Minas
Gerais e com o Rio de Janeiro, o Estado onde ficava a capital federal e a sede
do governo de Getulio Vargas.
REFERÊNCIAS
HISTORIAGRÁFICAS:
CENÁRIOS E FOTOGRAFIAS: Freitas Júnior - Historiador & Poeta:
https://www.facebook.com/profile.php?id=100017290650832
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