Saturday, February 10, 2018

ARMY MEN VI: REVOLUÇÃO DE 1932 – FRENTES DE COMBATE



Cenário Army Men: CUNHA-SP, 1932 - O setor serrano da cidade de Cunha em são Paulo era estratégica para as forças Paulistas. A posição privilegiada nas partes altas continha as frotas federais do presidente Getúlio Vargas que vinham de Parati e tinham que obrigatoriamente passar por esse setor que era considerada pelos Revolucionários Paulistas como A TRINCHEIRA INTRANSPONÍVEL


Entre São José do Barreiro, no nordeste paulista, e Cruzeiro, no sopé da serra da Mantiqueira, fronteira com Minas Gerais, posicionou-se o grosso da tropa paulista para fazer frente às tropas que viriam do Rio de Janeiro. Na linha Jataí e Areias, posicionou-se força mista de infantaria e artilharia e sobre a ferrovia Central do Brasil, em Queluz, destacamento de infantaria e artilharia. E em outros lugares pelo Estado de São Paulo, outras tropas estabeleceram as defesas das fronteiras.

Os primeiros combates logo ocorreram. Os paulistas nas trincheiras de vanguarda de São José do Barreiro, abriram fogo contra a tropa de Getúlio que avançava na penumbra da estrada, depois de terem tomado Bananal. Atacando pelos flancos, a infantaria paulista colocou as tropas do Getúlio em desvantagem. O combate com muitos tiros durou horas, com grandes perdas de ambos os lados. A tropa getulista não esperava encontrar paulistas aguerridos e destemidos, por isso recuou, correndo. Como as espadas que muitos deles tinham à cintura atrapalhassem a fuga, os soldados foram tirando da cintura a bainha com a espada e o cinto, largando-os por onde corriam... No amainar dos combates, já altas horas da noite, a tropa paulista, conforme já planejado, recuou para uma melhor posição, no morro Fino, enorme morro na saída de São José do Barreiro. Nas trincheiras, naquela madrugada dos primeiros combates, os soldados receberam uma garrafinha de café, uma latinha do tamanho de um ovo, de leite condensado Nestlé e um pão com bolachas...

E por três três meses, os paulistas lutaram sozinhos contra todos os outros Estados.  Na retaguarda, o povo se uniu para ajudar em tudo o que fosse necessário, voluntários civis aviadores pilotando aviões, outros lutando como soldados ou como padioleiros que recolhiam feridos levando-os da frente de combate para a retaguarda, mulheres costuravam uniformes, fazendo pão ou preparando alimentação que eram enviados aos combatentes. Durante esses três meses, uma luta desgastante de trincheiras, com sangrentos combates aconteceram em várias frentes de luta, em especial nas fronteiras paulistas com Minas Gerais e com o Rio de Janeiro, o Estado onde ficava a capital federal e a sede do governo de Getulio Vargas.

REFERÊNCIAS HISTORIAGRÁFICAS:


 CENÁRIOS E FOTOGRAFIAS: Freitas Júnior - Historiador & Poeta:

https://www.facebook.com/profile.php?id=100017290650832




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ARMY MEN BRAZIL - MILITARY SCENE

US soldiers in Vietnam. Vietnam, March 31, 1970