Wednesday, May 23, 2018

ARMY MEN XXI_POLITICA EXPANCIONISTA DO FACISMO ITALIANO

CENÁRIO ARMY MEN: Conflito armado de Mussolini com uma pequena resistência etíope - Outubro de 1935

CENÁRIO ARMY MEN: Resistência Etíope diante das forças de Mussolini - Outubro de 1935
outubro de 1935... - Veja mais em https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/fascismo-italiano---politica-externa-expansionismo-e-formacao-do-eixo.htm?cmpid=copiaecola

Em termos de política externa, uma das principais propostas defendidas pelo fascismo era o direito da Itália ao seu "espaço vital", ou seja, para Mussolini e seus partidários, o direito de anexar territórios com o intuito de aumentar o crescimento econômico. Não era à toa, portanto, o discurso militarista e nacionalista que acompanhava o Partido Nacional Fascista (PFN) desde os seus primórdios.
Uma das primeiras atitudes expansionistas do Estado italiano foi incentivar a fundação de Fascios em países onde imigrantes italianos tinham se instalado, inclusive no Brasil, propagando o ideal do partido pelo mundo. Além disso, o serviço secreto italiano auxiliava grupos simpáticos ao fascismo em várias partes da Europa. Em 1919, tropas italianas ocuparam o porto de Fiume, na Dalmácia, por um ano; em 1923, tomaram a ilha grega de Corfu. Tais atitudes enalteciam o nacionalismo italiano e demonstravam seu descontentamento com os tratados do pós-guerra, que não cederam à Itália as colônias prometidas pela França e pela Inglaterra.
Benito Mussolini com soldados patriotas
 A economia da Itália entrou em profunda crise a partir de 1930, assim como a de vários outros países, pois a Quebra da Bolsa de Nova Iorque (1929) levou as economias dependentes do capital norte-americano à falência. Nessa situação, Mussolini ampliou sua política expansionista, em parte por acreditar que conseguiria resolver a crise anexando territórios, mas também com o propósito de desviar a atenção da população dos problemas internos.
A Líbia, que era uma colônia italiana, se rebelou durante a Primeira Guerra Mundial, empurrando os italianos para um reduzido espaço na faixa litorânea. Ali, Mussolini concentrou sua força expansionista. O líder da Líbia, Omar al-Mukhtar, foi morto e o exército italiano retomou sua antiga colônia em 1931. Um pouco antes, em 1928, os dois países haviam estabelecido os limites entre o território etíope e a colônia italiana da Somália. Dois anos depois a Itália iria desrespeitar este tratado e construir um forte no oásis de Walwal (Ual-Ual, na grafia em italiano), dentro de território etíope. Pouco depois, o forte era alvo de ataque, no qual centenas de soldados etíopes morreram, no que ficou conhecido como "incidente de Walwal".
Conquistas do fascismo italiano
Os protestos do país africano na Liga das Nações não foram considerados, pois britânicos e franceses não queriam confronto com a Itália, enxergando no país um forte aliado contra a Alemanha nazista. Ficava evidente a fragilidade da Liga das Nações, da qual Etiópia e Itália eram membros de pleno direito, e devido a interesses políticos e estratégicos, a soberania de um de seus integrantes era sacrificada sem qualquer cerimônia. Estava aberto o caminho para a invasão italiana.
Em cerca de oito meses, com uma força muito bem equipada, que incluía moderna artilharia, carros, tanques, caminhões, aviões, além de soldados bem treinados, os italianos conseguem finalmente tomar o país africano, que por sua vez, contava com um exército na sua maioria sem treinamento formal, armado de arco e flechas, lanças, alguns rifles (cerca de um terço do exército etíope possuía rifles, fabricados quase todos antes de 1900) e algumas peças de artilharia, caminhões, meia dúzia de tanques e três aviões.
Ao ser conquistada, a Etiópia foi anexada à Eritreia e à Somália Italiana, formando um imenso território, dividido em seis províncias. Os italianos utilizaram de violência contra qualquer local que se pronunciasse contra sua conquista, e aboliram a escravidão. Melhorias nos transportes, condições sanitárias, comunicações se seguiram, ao custo de uma brutal repressão do governo instalado em Adis Abeba, a nova capital do que agora era chamada África Oriental Italiana (AOI). Ao discursar em Roma, logo após a tomada de Adis Abeba, Mussolini irá declarar a restauração do Império, agora sob sua conduta. O discurso marca o auge da popularidade, poder e prestígio do duce, que presencia uma multidão exaltada com seu feito. A glória de Mussolini não durara muito tempo, pois sua decisão de entrar na guerra ao lado dos alemães em 1940 se mostraria fatal para ele e para as conquistas italianas. Apenas em 1941 a Etiópia reconquistaria sua independência, cinco anos após sua invasão.


REFERÊNCIAS HISTORIOGRÁFICAS:

> https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/fascismo-italiano---politica-externa-expansionismo-e-formacao-do-eixo.htm
>https://www.infoescola.com/historia/segunda-guerra-italo-etiope/


FOTOS & CENÁRIOS ARMY MEN: FREITAS JÚNIOR (HISTORIADOR & POETA)



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US soldiers in Vietnam. Vietnam, March 31, 1970